A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) observa que, desde 2014, a Influenza Aviária ocasionada por diferentes cepas virais já foi notificada em mais de 35 países, afetando todas as regiões do mundo. Tais eventos ocasionaram a morte - natural ou por sacrifício sanitário - de dezenas de milhões de aves.

A OIE considera não ser fato excepcional a circulação regular do vírus, sobretudo através das aves silvestres. Mas entende que o recente aumento de casos, em nível mundial, demonstra a necessidade de intensificar a aplicação das normas intergovernamentais adotadas pelos 180 países membros em relação à vigilância, detecção precoce, resposta rápida aos surtos registrados, prevenção e controle da doença. Destaca, especialmente, a importância das medidas de biosseguridade e faz menção à adoção, “às vezes”, da vacinação contra a doença. 

Para evitar a propagação da doença, a entidade alerta que é necessário implementar medidas que incluam a biosseguridade (aplicável não só à produção propriamente dita, mas também à comercialização dos produtos avícolas), a intensa vigilância sanitária e, a detecção precoce dos focos da doença. Neste caso é lembrado que embora as aves silvestres sejam reservatórios e vetores naturais do vírus da Influenza Aviária, a transmissão pode ocorrer entre granjas se não forem tomadas as precauções apropriadas.