Cinco entidades de classe do Rio Grande do Sul, que têm médicos veterinários em seus quadros, elaboraram na tarde desta quinta-feira (6/5) uma nota oficial demonstrando preocupação com os decretos publicados a partir do anúncio do Plano Nacional de Defesa Agropecuária (PDA). No documento, reforçam a importância da inspeção oficial e a fiscalização de estabelecimentos e produtos de origem animal.

  O presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Sul (CRMV-RS), Rodrigo Lorenzoni, acredita que “a discussão sobre este tema deve ser feita prioritariamente sob a ótica da saúde pública”. O presidente da Afagro-RS, Antonio Augusto Medeiros, enfatiza que “não é aceitável reduzir a participação do Estado na segurança alimentar”. O presidente da Sociedade de Medicina Veterinária do RS (Sovergs), Ricardo Bohrer afirma que é necessário ampliar a análise técnica das propostas. “Quais são as garantias de um eventual novo sistema?”, questiona.

  O segundo vice-presidente do Sintergs, Fanfa Barbosa, teme a precarização dos sistemas de inspeção com a redução do papel do Estado. Já o representante do Sindicato dos Médicos Veterinários no Estado do Rio Grande do Sul (SimvetRS), Dirlei Matos de Souza, critica a forma como o tema foi conduzido e apresentado.

 

 

Crédito do texto e fotos/CRMV-RS